A Amarelada de Diego Hypólito.

Ao conceder entrevista, dizendo que “amarelou” durante sua apresentação nas eliminatórias desta olimpíada em 2012, Diego assumiu publicamente sua condição, ao, digamos assim, falhar, naquela atividade em que era considerado o preferido para uma medalha de ouro, ou pelo menos qualquer outro lugar no pódio.
E que relação isso tem com a atividade policial?
(Risos!)
Falhe na missão, perca algumas vidas e dê entrevistas alegando que “amarelou”. Acredito que no serviço policial isso não é possível.
A única relação direta que teremos com o nosso atleta representante será a de que todos são seres humanos, mas no caso dele, ele pode amarelar, os policiais ou outros profissionais de segurança pública, não!
Mas de toda forma, não estou aqui para criticar a condição de nosso atleta, que acredito que se esforçou ao máximo para tentar algo, mas estou aqui somente para alertar que mesmo nas condições mais difíceis do trabalho policial, “amarelar”, sentir medo é natural, saber controlar estas emoções é que garante vida ou tranquilidade às pessoas deste mundo. Nos é exigido resiliência a todo tempo, todo o tempo.
A nós, não está autorizado “amarelar”!
Continuemos.
Força e Honra!

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Sobre Carlos Melo

Especialista em Segurança Pública, formado pela Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB, 1997). Exerceu cargo na Polícia da ONU (UNPOL) na Missão das Nações Unidas em Timor Leste(UNMIT -2008 e 2009), onde trabalhou em ações de investigador. Instrutor de alguns cursos na PMDF, dentre estes, do Curso de Operações Especiais, especialista em técnicas e táticas de resgate de reféns, tiro policial e gerenciamento de crises. Também ministrou palestra vários organismos públicos e privados, sobre ameaças de bomba e seqüestro relâmpago. Especialização Inteligência Estratégica e segurança da informação.

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